Uma boa opção para o instrutor verificar se a estabilização do centro está ocorrendo de forma adequada é acompanhar o peso dos membros do aluno.
Vamos imaginar um guindaste que sustenta um objeto pesado no ar e começa a descê-lo em direção ao solo. Se tivermos a oportunidade de colocar nossa mão sob o objeto vamos nos dar conta que ele está leve, que toda a tração está na corda.
Caso contrário o objeto estará caindo ou descendo sem o controle necessário.
Muito bem, passando esta imagem para nossa prática, vamos considerar que o ílio psoas juntamente com outros flexores do quadril, é o braço do guindaste e o objeto é nossa perna.
Se houver uma boa estabilização do centro, enquanto a perna desce, ou estende, abrindo o ângulo da articulação coxofemoral, os flexores do quadril irão alongando numa ativação excêntrica enquanto nossa coluna e bacia (nesse caso, os pontos fixos dos flexores) estarão paradas, estáveis, assim mantidas pelo CORE.
Nesse momento o instrutor poderá colocar sua mão sob braços ou pernas, o que estiver sendo mobilizado, e perceber se há peso nesse membro.
Confira no blog http://www.professorpilates.com.br/ o que a especialista Silvia Gomes sugere como orientação verbal para o aluno, na hora da prática.
Autor: Silvia Gomes, educadora física especialista em Biomecânica e instrutora de Pilates
Para saber mais sobre o trabalho da autora, acesse http://www.silviagomes.com.br/ e http://www.pilatespaco.blogspot.com/
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