BLOG - ANDREZA BARBOSA
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Olá..Seja bem vindo...

Este blog é um local destinado à veiculação de experiências profissionais – Portfolio – com o propósito maior de divulgar mensalmente, artigos e dicas sobre Fisioterapia, mas especificamente sobre Pilates, saúde, boa forma e bem estar.

Com grande satisfação agradeço a todos que de um forma ou de outra comemoraram comigo dia 19 de dezembro de 2009 o dia mais especial da minha vida.

Agradeço de coração aos que puderam comparecer em minha formatura, seja na missa, no culto ou na colação, e também a todos, que com muito carinho, ligaram, enviaram e-mails, presentinhos e telegramas. O mais importante de tudo, independente da forma, é te-los presentes em minha vida. Muito obrigada!


CENTRO DE FORÇA: NOSSO GUINDASTE PESSOAL

Uma boa opção para o instrutor verificar se a estabilização do centro está ocorrendo de forma adequada é acompanhar o peso dos membros do aluno.

Vamos imaginar um guindaste que sustenta um objeto pesado no ar e começa a descê-lo em direção ao solo. Se tivermos a oportunidade de colocar nossa mão sob o objeto vamos nos dar conta que ele está leve, que toda a tração está na corda.

Caso contrário o objeto estará caindo ou descendo sem o controle necessário.

Muito bem, passando esta imagem para nossa prática, vamos considerar que o ílio psoas juntamente com outros flexores do quadril, é o braço do guindaste e o objeto é nossa perna.

Se houver uma boa estabilização do centro, enquanto a perna desce, ou estende, abrindo o ângulo da articulação coxofemoral, os flexores do quadril irão alongando numa ativação excêntrica enquanto nossa coluna e bacia (nesse caso, os pontos fixos dos flexores) estarão paradas, estáveis, assim mantidas pelo CORE.

Nesse momento o instrutor poderá colocar sua mão sob braços ou pernas, o que estiver sendo mobilizado, e perceber se há peso nesse membro.

Confira no blog http://www.professorpilates.com.br/ o que a especialista Silvia Gomes sugere como orientação verbal para o aluno, na hora da prática.

Autor: Silvia Gomes, educadora física especialista em Biomecânica e instrutora de Pilates

Para saber mais sobre o trabalho da autora, acesse http://www.silviagomes.com.br/ e http://www.pilatespaco.blogspot.com/

PILATES EMAGRECE?

Pilates é famoso por criar corpos alongados, torneados e em forma. Mas o emagrecimento não decorre exclusivamente da prática de Pilates, é necessária uma combinação de fatores como a prática freqüente e uma alimentação equilibrada.

Veja abaixo como a prática de Pilates ajuda na perda de peso:

1. Os exercícios queimam calorias. A quantidade de calorias queimadas depende do tipo de corpo e do nível de esforço;

2. Criando massa muscular magra, como o Pilates faz, é uma das melhores maneiras de aumentar o seu potencial de queima de calorias;

3. Pilates tonifica e modela o seu corpo;

4. Uma das melhores maneiras de parecer e sentir-se mais magro e ter uma bonita postura. O Pilates faz isso enfatizando a manutenção de um bom alinhamento corporal;

5. Pilates promove uma respiração profunda e eficiente, o que é essencial para a queima de calorias e a regeneração de tecidos;

6. Ao se engajar em um programa de exercícios, como o Pilates, ocorre uma melhora da auto-estima e um aumento da consciência para o estilo de vida. Ambos são associados com a perda de peso.

O Pilates é um programa que pode ajudar a manter os níveis de energia para todo o dia. No entanto, ele não é usado normalmente como um exercício aeróbio. Assim, algumas pessoas gostam de combinar Pilates com outros tipos de exercícios aeróbios (corrida, bike, natação, etc) de maneira a maximizar sua perda de peso.

Consulte um profissional qualificado e comece já a praticar esta atividade. Você só tem a ganhar.

PILATES NO TRATAMENTO E PREVENÇÃO DE OSTEÓFITOS (“BICO DE PAPAGAIO”)

O osteófito, ou popularmente bico-de-papagaio, caracteriza-se por pequenas expansões ósseas originadas pela profusão progressiva do anel fibroso do disco intervertebral. Trata-se de uma reação do organismo para absorver melhor a sobrecarga da articulação sobrecarregada.

Os efeitos são agravados pela desidratação gradual do disco intervertebral, conduzindo a uma aproximação das vértebras e compressão da raiz nervosa, resultando em fortes dores, formigamentos e limitação de movimentos.

É comum que o osteófito apareça nos calcanhares, nas bordas das vértebras, geralmente na altura dos discos intervertebrais da região do pescoço, coluna torácica e lombar, porém, qualquer articulação do corpo pode ser afetada.

A causa do “bico-de-papagaio” pode ter influência da espondilose, da pré-disposição genética, da sobrecarga articular (sobrepeso e obesidade), do sedentarismo, de esforços repetitivos, de alguma anomalia na articulação (inflamação, trauma, fratura, ligamentos rompidos, etc.), desvios angulares (joelhos varo ou valgo), malformações dos quadris, ou simplesmente pela quantidade de impactos aos quais estamos sujeitos desde a infância.

Porém, é, sobretudo, a adoção de posturas incorretas ao longo do tempo que leva ao aparecimento de lesões nas articulações vertebrais. Muitas vezes o problema também se instala por conseqüência de um processo de artrose.

Algumas pessoas podem não apresentar sintomas, porém, na primeira incidência de desconforto ou dores no quadril, virilha, costas, pescoço ou em outras regiões, recomenda-se a procura imediata de um ortopedista. Quando tratada corretamente e a tempo, o quadro pode apresentar queda significativa nas dores e melhora na capacidade funcional e na qualidade de vida do paciente, entretanto, sem recuperar a cartilagem perdida.

AÇÃO DO PILATES

Como um dos principais sintomas de quem tem osteófito é a dor, o indivíduo geralmente entra em um ciclo: os movimentos e o padrão postural acabam comprometidos, conduzindo a um desequilíbrio e fraqueza muscular por compensação e desuso, que por sua vez, intensificam os dois primeiros citados e assim por diante.

O Pilates auxiliará de forma satisfatória a melhora da qualidade de vida, tornando possível a realização das atividades da vida diária tranquilamente. Os exercícios prescritos serão específicos, direcionados e adaptados de acordo com as particularidades do indivíduo, visando entre outros, fortalecimento e alongamento dos músculos, com foco especial na região afetada e no reequilíbrio dos grupos musculares.

Assim, apesar de o osteófito continuar instalado, a dor será estabilizada devido à estrutura corporal mais forte, flexível e alinhada.

A melhor alternativa continua sendo a prevenção. Quanto antes incorporar novos hábitos, menores as chances de ocorrer um osteófito no futuro. E o Pilates também se mostra bastante efetivo para a prevenção.

Fonte: http://www.flexuspilates.com.br/

PILATES E OS CUIDADOS COM A TORÇÃO DE TORNOZELO

Muitas vezes, nem é necessário ser um atleta para sofrer uma lesão. No tornozelo, por exemplo, a torção pode acontecer com um simples pisar num buraco ou uma quebra no salto do sapato e te colocar no “banco de reservas” por vários dias.

A torção (ou entorse) do tornozelo é uma lesão muito freqüente, na qual os ligamentos são alongados até se romperem. Ela pode ocorrer quando pisamos em falso num buraco ou degrau, fazendo com que o pé gire para dentro devido ao peso do corpo, comprometendo os ligamentos do lado de fora ou de dentro do tornozelo. Em geral os ligamentos de fora são os mais comprometidos. A parte de fora do tornozelo – abaixo e a frente da ponta do osso (fíbula ou perôneo porção distal) apresenta dor e inchaço e geralmente fica roxa.

As atividades físicas devem ser suspensas e é preciso evitar apoiar o pé no chão. Você pode aplicar gelo por cerca de 30 minutos a cada hora, aumentando o intervalo entre as compressas para três horas nos dias subseqüentes. Lembre-se de enrolar o gelo em um pano úmido, para não queimar a sua pele.

Mantenha o pé elevado e sempre que houver dúvida sobre a gravidade da lesão, consulte um especialista. Um médico pode determinar se há necessidade de imobilizar o tornozelo por tempo variável. O tratamento com cirurgia é indicado apenas em casos muito graves e em atletas de alto nível. Em geral, apenas a suspensão das atividades e o uso de medicamentos, a critério médico, já resolvem o problema.

Para voltar ao seu exercício físico habitual é preciso que seu médico autorize e que você tenha recuperado todos os movimentos do tornozelo, para todos os lados. É importante que o tornozelo não apresente mais dor nem inchaço após os exercícios. Não force a região se a força e o equilíbrio não estiverem restabelecidos.

Para proteção do local, você pode usar uma tornozeleira ou enfaixamento quando voltar à prática de esportes, lembrando-se apenas de não apertar muito o tornozelo para não dificultar a circulação. No entanto, isso não substitui um bom fortalecimento muscular. É fundamental que haja a recuperação do movimento, da força e do equilíbrio na região lesionada para que o quadro não piore ou caminhe para um caso crônico.

Para tal, o PILATES se apresenta como um grande aliado na recuperação da lesão e na manutenção do padrão de condicionamento físico do indivíduo, para que, entre outros benefícios, haja prevenção de nova entorse.

A intervenção do PILATES se dá de forma segura e efetiva focando a mobilização, fortalecimento, equilíbrio e propriocepção da área afetada, porém, preocupando-se com a pessoa como um todo, visando o equilíbrio de todos os grupos musculares em harmonia com a mente.

Em casos de esportistas, a especificidade da modalidade é transferida aos exercícios de base até a progressão mais avançada. É interessante que as compressas de gelo após os exercícios continuem.

Entretanto, não deixe de procurar o seu médico especialista em ortopedia e um profissional de PILATES capacitado para maiores esclarecimentos e orientações.

Fonte: http://www.flexuspilates.com.br/

PILATES E A PREVENÇÃO DE LESÕES EM ATLETAS E IDOSOS

Uma das maiores causas de ocorrência das lesões é a falta de equilíbrio e a execução motora incorreta de movimentos associada à fadiga muscular que diminuem o controle e os reflexos. Isso nos deixa mais vulneráveis em terrenos instáveis e propensos a quedas e contusões. Quando chegamos na 3a Idade temos novos agravantes: problemas na visão, enfraquecimento dos membros inferiores, medicamentos psicoativos, doenças neurológicas, etc.

As lesões podem ser das mais simples como uma entorse ou uma Contusão, ou podem ser mais sérias e dolorosas como uma luxação, lesão ligamentar, tendinites e bursites, distensão muscular, condromalácia, fratura, entre outros.

Melhor do que se recuperar de uma lesão de forma rápida e eficiente é poder evitá-la.

Hoje, com o avanço da medicina, a maioria das pessoas consegue se recuperar com um mínimo de seqüelas. Já os atletas sofrem por nunca terem tempo suficiente para se recuperarem completamente e acabam reincidindo as mesmas lesões. Sem falar nos idosos que, ao sofrerem uma queda, devido aos ossos mais fracos, é muito comum ocorrer uma fratura fazendo com que fiquem internados muito tempo para a sua recuperação. Esse período é crítico, pois muitos acabam pegando infecções hospitalares, enfraquecendo tanto que nunca mais voltam a andar ou acabam morrendo depressivos por terem se tornado dependente da ajuda dos familiares.

Segundo pesquisas 60% das pessoas caem em casa (tapetes, degraus muito baixos ou muito altos, piso desnivelado, brinquedos ou pequenos objetos caídos no chão, fraca luminosidade, móveis instáveis, etc), 30% em locais Públicos e 10% nos Hospitais.

Como evitar acidentes no lar?

Praticar uma atividade física visando à melhora do equilíbrio, propriocepção, força e flexibilidade.
Assim como fazer a correção do padrão motor e a correção postural
Tornar a área de vivência mais segura (eliminando pequenos obstáculos causadores de tropeços, utilizando pisos antiderrapantes, etc.)
Fazer anualmente exames de visão.
Divulgar essa informação para que as quedas sejam evitadas ou minimizadas.

O PILATES é uma forma muito eficiente de prevenção de lesões, assim como tem provado ser excelente após a reabilitação e recuperação das mesmas por desenvolver a força de forma gradual e balanceada, trabalhando a estabilização da coluna, desafiando o equilíbrio e melhorando os reflexos. Tem como objetivo tornar o movimento mais eficiente e econômico, melhorar a postura e o alinhamento das extremidades, corrigindo os movimentos errôneos de forma natural, onde os novos padrões são facilmente transferidos ao dia-a-dia.

Fonte: http://tatipilates.wordpress.com/
Foto: Studio Corpus Pilates / Balneário Camboriú - SC

PILATES E ANDROPAUSA

A ANDROPAUSA OU CLIMATÉRIO VIRIL são termos usados para designar um quadro clínico de diminuição do hormônio masculino testosterona, que ocorre em uma parcela significativa de homens acima de 60 anos ou mesmo um pouco antes, a partir dos 50 anos. Determinados hábitos de vida e o stress psicogênico são alguns dos fatores contribuintes para esta ocorrência mais precoce.

O hormônio masculino testosterona é produzido por células nos testículos, que são estimulados por hormônios produzidos pela hipófise. Na adolescência, é responsável pelas características sexuais, como desenvolvimento do pênis, aumento dos pêlos, mudança de voz e aumento da massa muscular. O testículo é responsável por 90% da produção de testosterona. Entre os fatores que podem determinar a andropausa está a falência e atrofiamento do testículo, que pode ocorrer em qualquer idade e causar a queda na produção do hormônio masculino. A diminuição da testosterona pode ser determinada também quando a hipófise para de exercer sua função de estimular os testículos.

A andropausa não é um processo isolado, mas parte de outro mais amplo que é a senescência, a qual ocorre a partir de várias idades e por uma série de fatores variados, dos quais o mais importante é a hereditariedade. Na senescência ocorre uma série de alterações nos níveis circulantes de hormônios, neurotransmissores, vitaminas e diversas outras substâncias, sendo que algumas destas alterações bioquímicas colaboram para o declínio da função androgênica do homem idoso.

A base fisiológica que fundamenta a variação individual nos níveis de testosterona observada em qualquer idade não está ainda bem elucidada. Além do próprio processo de envelhecimento, existem fatores fisiológicos e outros relacionados ao estilo de vida (alimentação, atividade física, sexualidade etc.) que influenciam a variabilidade destes níveis, e que devem ser considerados na avaliação do homem idoso. A hereditariedade é um deles.

Quanto aos fatores relacionados ao estilo de vida, uma dieta vegetariana e rica em fibras parece estar associada a níveis mais elevados de testosterona do que uma dieta a base de carnes com altos conteúdos lipídicos.

O tabagismo parece favorecer os níveis de testosterona em cerca de 5% a 10% em relação a não-fumantes jovens ou idosos. No entanto, análises de multirregressão variada indicam que fumar mais de 10 cigarros por dia leva a uma andropausa mais precoce, trazendo o início da mesma para menos de 50 anos.

O abuso de drogas e de álcool também pode acentuar o decréscimo de testosterona próprio da idade. O estresse, tanto físico quanto psíquico, é um potente redutor androgênico. Também há indícios de que o estresse psicogênico e a depressão em homens não idosos possam contribuir para um quadro de andropausa cada vez mais precoce.

Mesmo que a senescência reduza os níveis de testosterona, doenças intercorrentes nesta fase podem acentuar o declínio da produção do hormônio. O infarto agudo de miocárdio e as cirurgias causam declínios transitórios, ainda que intensos da testosterona livre. Já doenças crônicas induzem reduções mais prolongadas. Homens idosos com diabete tipo 2 têm níveis reduzidos de testosterona. A insuficiência renal crônica, a síndrome de apnéia noturna e algumas patologias endócrinas também podem intensificar o quadro de hipoandrogenismo no homem idoso.

Sintomas da andropausa:

• Diminuição da massa muscular
• Aumento do peso, sobretudo, aumento da gordura abdominal (principalmente visceral)
• Tendência à anemia e osteoporose
• Diminuição do interesse sexual
• Queda dos pêlos sexuais
• Dificuldade de ereção
• Maior sonolência
• Dificuldade de concentração
• Problemas de memória e dificuldade de concentração
• Apatia e depressão

Para verificar o possível quadro de andropausa, devem ser feitos testes de sangue, que medem o índice de testosterona livre e total e o nível de prolactina, que, se elevado, reduz a testosterona.

Os testes de ereção devem ser feitos por um urologista e deve ser medida a densidade óssea (densitometria óssea). Os homens com idade acima dos 40 anos devem realizar a medição de testosterona regularmente, principalmente se apresentar diminuição do interesse sexual e dificuldade de ereção associados ou não aos demais sintomas.

A estimulação da secreção hormonal pelo próprio corpo e a reposição hormonal é fundamental para que os homens com andropausa possam levar uma vida normal. O paciente então pode se beneficiar com o aumento da massa muscular, diminuição da proporção de gordura e combate a anemia e osteoporose, aumento do libido. Porém, se houver exagero no uso, pode haver crescimento das mamas, aumento do numero de glóbulos vermelhos no sangue, retenção de água e sais minerais, aceleração do crescimento de tumores na próstata (pacientes que fazem reposição devem fazer uma avaliação da próstata a cada 6 meses). O uso na forma de reposição não induz a formação do tumor e sim apenas estimula seu crescimento. Por isso a necessidade dos exames periódicos para fazer diagnóstico precoce.

É importante ressaltar que as mudanças dos hábitos alimentares, com a supressão dos açúcares, o equilíbrio entre os lipídios ingeridos, a perda de peso, exercícios físicos regulares e o monitoramento dos índices hormonais são a chave para o restabelecimento de um padrão de vida.

A isso, o PILATES se insere como um excelente aliado para trazer benefícios e auxiliar o equilíbrio na produção dos hormônios, aumentarem a resistência imunológica, equilibrar as funções orgânicas e promover a reparação celular.

Fonte: http://www.flexuspilates.com.br/

TRATANDO A SINOVITE ATRAVÉS DO PILATES

A Membrana sinovial é uma fina camada de tecido conjuntivo que reveste estruturas como tendões, cápsulas articulares e bursas sinoviais. É composta por células sinoviais que produzem o líquido sinovial, um gel viscoso transparente que lubrifica as estruturas as quais recobre, sobretudo as articulações e provê a nutrição de aproximadamente dois terços da cartilagem articular avascular.

Quando ocorre inflamação de uma membrana sinovial, dá-se a SINOVITE. Os sinais característicos incluem a presença de liquido na articulação, espasmo, dor muscular e limitação do movimento. Caracteriza-se pelo intumescimento flutuante devido ao derrame dentro de um sacro sinovial. O traumatismo dirigido a uma articulação (como golpe, distensão, torção), qualquer movimento forçado além da amplitude normal de movimento, ou o uso excessivo de uma articulação anormal pode resultar em sinovite, se o traumatismo for suficientemente grave para produzir uma lesão da membrana sinovial.

A primeira medida no tratamento da sinovite aguda é o repouso. A parte afetada deve ser mantida numa posição que permita o maior relaxamento dos músculos adjacentes. Como o traumatismo pode causar muitas vezes uma sinovite hemorrágica, a aspiração do líquido pelo médio, seguida de aplicação de calor, com envoltórios quentes, compressas úmidas ou calor infravermelho ou radiante, costuma ser suficiente para reduzir a dor e o espasmo muscular.

Se houver uma grande perda do tônus muscular ou relaxamento dos ligamentos, a estimulação galvânica e farádica dos músculos afetados, bem como a massagem leve, ajudará a restaurar a integridade da articulação.

O movimento é recomendado desde o início. A princípio, deve ser passivo e muito leve e, mais tarde, ativo com aumento da amplitude. Para tal, o PILATES auxilia de forma sistematizada, progressiva e sempre respeitando os limites biomecânicos e se baseando na cinesiologia. O movimento e a articulação são reabilitados e a força e a flexibilidade são potencializadas, a fim de manter a função do membro e da articulação e prevenir possíveis reincidências.

Fonte: http://www.flexuspilates.com.br/

O PILATES NO TRATAMENTO DAS LUXAÇÕES E SUBLUXAÇÕES

A luxação de uma articulação se dá quando as superfícies articulares se separam completamente umas das outras, perdendo a aproximação. Quando as superfícies articulares se separam de forma parcial, ou seja, alguma parte dessas superfícies ainda está em contato, chama-se subluxação.

Possíveis causas da luxação ou subluxação são a má formação congênita das superfícies articulares e paralisia muscular extensa ao redor de uma articulação, mas o trauma ainda é o principal fator. Ainda, há a possibilidade de ocorrer em indivíduos que sofrem de artrite reumatóide com destruição das superfícies articulares e alterações nos tecidos moles.

É freqüente que as luxações causadas por traumas estejam associadas às fraturas ou danos nos tecidos moles por estiramento ou ruptura das estruturas ao redor da articulação, como ligamentos, tendões, bainhas sinoviais e cartilagem. E se houver inflamação aumentam os riscos de aderências dentro da cápsula da articulação, causando rigidez.

Pode haver deformidade no local da luxação, pois o contorno normal da articulação pode ser modificado. Porém, existem casos que essas deformidades não são muito nítidas. É comum também, que haja perda de função da articulação e membro afetado, bem como fraqueza muscular ao redor da articulação e possivelmente no resto do membro se ele for imobilizado por algum tempo.

O PILATES se insere como um forte aliado também na recuperação das luxações e subluxações.

Os exercícios fluidos, centrados na respiração e contração da parte central do corpo, visarão, sobretudo, o fortalecimento muscular, aumento da estabilidade articular, lateralizações, flexões e extensões. Após a tração, se dão programas de exercícios de mobilização ativa, propriocepção e reforço do padrão de movimento do membro em questão com apoio inicial e carga progressiva. Assim, há uma ótima recuperação, diminuindo a probabilidade de seqüelas. A consciência corporal e a respiração ajudarão na estrutura do movimento, na postura correta e no equilíbrio muscular, que acarretarão em padrões eficientes de movimento.

Muitos alunos, após a recuperação, aderem ao PILATES ao seu dia-a-dia a fim de manter o padrão físico adquirido no período de recuperação e potencializar os ganhos futuramente, garantindo uma excelente qualidade de vida para o resto da vida.

Fonte: http://www.flexuspilates.com.br/

MÉTODO PILATES E ESPORTES COM PRANCHA

Os exercícios para Pilates são baseados em fortalecimento muscular com alongamento, não é só usado para o condicionamento físico, mas também para reabilitação, podendo tratar uma variação de patologias diversas.

Em estudos recentes, devido ao grande crescimento dos esportes com prancha como, surf, skate, kite-surf e wakeboard e etc, o método pode ser utilizado para um aprimoramento do condicionamento físico ou prevenção de lesões, principalmente na coluna lombar.

Na parte de condicionamento físico, o Pilates trabalha diversos grupos musculares simultaneamente através de movimentos suaves e contínuos, enfatizando a concentração e alinhamento postural.

No alinhamento postural, trabalhamos e fortalecemos o nosso core, mais conhecido como powerhouse, formado pelos músculos abdominais, coluna e região pélvica. Com o fortalecimento do core, na hora de realizar qualquer manobra, a postura não fica sobrecarregada, e a coluna tem uma mobilidade maior na execução de manobras desde as básicas como as mais avançadas, com movimentos mais suaves e a pelve mais estabilizada;

Durante os exercícios temos que focar a qualidade e não a quantidade na execução dos movimentos, fazendo com que o aluno/atleta sinta o tônus muscular (trabalho de contração e percepção muscular sem exageros).

O Pilates desenvolve um trabalho de equilíbrio cujo objetivo é não sobrecarregar a musculatura e, sim, desenvolver um trabalho mais específico para determinadas modalidades esportivas.

Nos esportes com prancha os benefícios que o Método Pilates pode trazer são:

Aumento de coordenação neuromuscular, sendo um trabalho mais funcional e específico para o movimento de esportes com prancha;

Surf: fortalecimento da região lombar no momento em que está deitado na prancha realizando a remada;

Surf / Kite- Surf / Skate / Wakeboard: o trabalho de tonificação muscular auxilia e melhora na contração isométrica no momento em que está em pé na prancha e em todas as fases de execução de manobras (parte inicial e parte final do movimento). Assim, suporta uma maior carga nas articulações e coluna cervical e lombar;

Aumento da mobilidade torácico – lombar na execução de manobras sem prejudicar a biomecânica dos movimentos.

Autor: Paulo Roberto Onorato